sexta-feira, 31 de maio de 2013

Edgar Morin - Resumo de "A cabeça bem feita"

Escrever ou falar de Edgar Morin não é fácil, mas humildemente tentarei. publicarei os resumos e pesquisa que farei e fiz sobre este pensador.

Introdução


Este trabalho é um breve resumo do livro A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Morin, Edgar. Livro no qual o autor propõe uma nova escola e um novo jeito de pensar para a transformação da sociedade.

A cabeça bem feita



Morin propõe que o estudo e o ensino, atualmente estão muito fragmentados, quando na verdade não o deveria. Esta fragmentação do conhecimento cria matérias compartimentadas, tornando-se muito técnica e pouco humana, com isso levando a formação de especialistas, “experts” em determinadas áreas do conhecimento. Para o autor o ensino deve ser uma aprendizagem total e abrangente. Para tanto propõe um sistema educacional onde seja mostrada a relação existente entre as diversas áreas do conhecimento. Mostrando a relação existente entre as mais diversas áreas e a origem comum delas. Morin vê uma inadequação entre os saberes compartimentados e os problemas poli-disciplinares com os quais nos defrontamos. Com o propósito de buscar uma solução ou respostas para os problemas, devemos desenvolver uma “inteligência geral”, estimulada e excitada pela dúvida, ela é a maneira pela qual buscamos respostas, e no processo de busca adquirimos conhecimento das mais diversas áreas. Destaca que o excesso de informações torna difícil o conhecimento, tanto que nem especialistas conseguem alcançar, atingir informações específicas de sua área de domínio, devido ao seu excesso e velocidade com que é gerada. O autor defende o ponto de vista de que o Todo não é redutível às partes, se assim é feito perde em seu conteúdo e abrangência, tornando-se muito técnico e insuficiente para responder questões humanistas. Para evitarmos este erro de pensamento, devemos substituir o velho, que isola e separa por um outro que distingue e une. Democratizando o conhecimento e tornando-o acessível a todos. Edgar Morin, distingue a existência de duas culturas, a científica e a humanística, com pontos de vista antagônicos. Enquanto a cultura humanística congrega, reuni as diferentes áreas do saber, a científica separa os conhecimentos, levando as grandes descobertas, porém ainda sem compreender o homem e suas relações com o todo.
Morin propõe um novo sistema de ensino, um ensino abrangente que procure dialogar com todas as áreas do conhecimento, já que uma área é dependente da outra, e todas se originam de um ponto comum. Para alcançar este objetivo, o autor propõe uma reforma das instituições e do pensamento, contudo ainda há uma forte resistência da escola e da sociedade, que é uma recorrência da escola que, por sua vez é da sociedade. Não permitindo ou aceitando uma mudança real e total de pensamento, negando ou não querendo aceitar um pensamento que englobe as diferentes áreas do saber humano, proporcionando assim uma educação democrática e acessível a todos, não somente a especialistas. Podendo assim transformar a sociedade, para isso Morin nos diz que o professor, educador deve estar realmente comprometido com o seu trabalho e compreender que ensinar não é uma simples profissão, uma vocação, porém uma missão. Sabendo-se portador desta missão cabe ao educador, professor estudar continuamente obtendo uma formação sólida e abrangente, não se limitando a velhos métodos e preconceitos. Só assim sendo possível democratizar a educação. Comentário Edgar Morin, propõe em seu trabalho (A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento) algo essencial, que é a necessidade do conhecimento, não o conhecimento específico de uma área, mas sim um conhecimento abrangente da totalidade, já que tudo o que existe e pode ser percebido esta de alguma interligado, nós (seres humanos) estamos ligados, originados das menores moléculas existentes, e somos dependentes de tudo o que nos rodeia, o mesmo se da com a educação e o ensino, mesmo sendo dividido em matérias, compartimentado ainda assim contém traços ou partes de outras, denotando sua interligação e origem comum,. Ao ler o livro, não sei se o resumi da melhor forma, porém a experiência de o ter vivenciado, proporcionou-me um novo olhar sobre a educação e a função do educador. Alguns pontos, por exemplo, da necessidade e responsabilidade do educador de continuar seus estudos e atualizações, amar o que faz, como e para quem faz. São pontos essenciais para uma nova educação, pontos com quais concordo e que buscarei me nortear.

Referência Bibliográfica Morin, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução Eloá Jacobina. 19ª ed. Rio de Janeiro - RJ: ed. Bertrand Brasil, 2011. 128 p.